A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 176,812 bilhões em maio. Entretanto, os números mostram desaceleração no ritmo de crescimento nos últimos meses. Em relação a abril deste ano, houve queda real de 13,48%. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (22/6) pela Secretaria da Receita Federal.
Em abril, a arrecadação somou R$ 203,9 bilhões em valores correntes. Corrigido pela inflação, o valor foi de R$ 204,4 bilhões — novo recorde para o período. A série histórica da Receita Federal tem início em 1995. Já em maio, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a arrecadação totalizou R$ 176,8 bilhões, também o maior valor já registrado para esse mês desde 1995, de acordo com dados da Receita Federal.
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Os dados representam aumento real (descontada a inflação) de 2,89% na comparação com maio do ano passado, quando o recolhimento de tributos somou R$ 165,333 bilhões, em termos nominais. O Fisco apontou que houve crescimento real de 7,20% na arrecadação da Contribuição Previdenciária, em razão do crescimento da massa salarial. Houve também aumento na arrecadação do IRRF sobre as aplicações de Capital em razão do desempenho de títulos e fundos de renda fixa.
A Receita destacou, ainda, que cerca de R$ 1 bilhão foi pago em imposto de exportação em maio em decorrência da tributação do petróleo em decorrência de medida provisória do governo Lula para compensar a recarga parcial de combustíveis.