Correio Debate

'DF tem muito a ganhar com a reforma', diz gerente-executivo de Economia da CNI

Mario Sérgio Carraro Telles acredita que a reforma tributária faria bem ao DF devido à renda e consumo maiores que o nível de produção

Durante o evento Correio Debate do Seminário Reforma Tributária e a Indústria, na tarde desta terça-feira (20/6), no auditório do Correio Braziliense, o gerente-executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario Sérgio Carraro Telles, afirmou que o Distrito Federal tem renda e consumo maiores que o nível de produção. E por isso, Mario acredita que o DF terá muito a ganhar com a reforma. 

"O DF tem muito a ganhar, porque, no fim da transição (do GDF), vai ter ampliado a sua participação na distribuição da receita entre os estados e municípios, pois grande parte da economia local é de setor público", avalia Mario.

 

Ed Alves/CB/D.A.Press - Arthur Lira e Geraldo Alckmin no Correio Debate desta terça (20)
Ed Alves/CB/D.A.Press - O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, discursa no Correio Debate desta terça (20)
Ed Alves/CB/D.A.Press - Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, discursa no Correio Debate desta terça (20)
Ed Alves/CB/D.A.Press - Arthur Lira e Geraldo Alckmin no Correio Debate desta terça (20)
Ed Alves/CB/D.A.Press - O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, discursa no Correio Debate desta terça (20)

Nesse sentido, o gerente-executivo de Economia da CNI explica que a reforma prevê um alíquota zero nas vendas do setor público, o que ele acredita ser importante para as empresas do DF. "Elas estão aqui empreendendo para o governo federal ou para o GDF", afirma Mario.

Mario esteve no painel 1, que debateu o tema Como a reforma tributária pode contribuir para a reindustrialização do Brasil, e destacou que o Distrito Federal não concede tantos incentivos fiscais e tem vantagens para a economia local, forte também pelo setor de serviços que vende ao setor público. "Acredito que a economia do DF e o governo vão se sair bem da reforma tributária", conclui.

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