A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira (12/6) o limite máximo para reajuste de 9,63% no preço dos planos de saúde planos individuais e familiares. O percentual aprovado terá validade de 1º de maio de 2023 até 30 de abril de 2024. O índice foi divulgado com um mês de atraso, assim, será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados no último mês.
Em nota, a ANS destacou que “o valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos”.
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“O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, disse o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
O aumento valerá para contratos feitos a partir de janeiro de 1999 e poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário da contratação do plano. A agência estima que o aumento deverá atingir até 8 milhões de pessoas, o que representa 16% do total de 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
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