A dívida pública brasileira encolheu R$ 18,86 bilhões e terminou em R$ 6,013 trilhões no fim de maio. De acordo com o Relatório da Dívida Pública Federal (DPF), divulgado nesta tarde pela Secretaria do Tesouro Nacional, o resgate líquido de R$ 75,04 bilhões e a apropriação de juros de R$ 56,19 bilhões, explicam a queda.
Do total da dívida, 95,90% referem-se à Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPFI), que em abril representava 95,98%. Já a participação da dívida externa foi ampliada de 4,02% para 4,10%.
O relatório aponta, também, que as emissões da dívida mobiliária interna – em títulos públicos – foram de R$ 139,77 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 214,46 bilhões, o que resultou no resgate líquido de R$ 74,68 bilhões.
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Os títulos remunerados à taxa flutuante, que já ocupa a maior parcela da composição da dívida, tiveram aumento de participação, passando de 38,84% para 39,74%. A participação dos títulos prefixados ficou em 26,17%. Os títulos atrelados a índice de preços tiveram redução em sua participação, de 32,11% em abril para 29,76%, tornando-se o menor valor desde agosto de 2022.
A reserva de liquidez da dívida pública, também chamada de “colchão”, que em abril estava em R$ 1,053 trilhão, caiu para R$ 983,18 bilhões. O volume é menor também que maio de 2022, quando somou R$ 1,108 trilhão. O colchão é importante porque sinaliza que o Brasil tem dinheiro em caixa para administrar a dívida.
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