A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou, nesta quarta-feira (21/6), um estudo inédito que aponta os principais riscos que o setor enfrenta no país. A pesquisa identificou 29 grandes riscos e dividiu-os em seis categorias: ambiental, ambiente de negócios, econômica, geopolítica, social e tecnológica.
Segundo os dados divulgados pela confederação, o risco com a maior probabilidade de ocorrer no Brasil são as alterações ou insuficiências nas políticas legais, normativas, tarifárias, fiscais e/ou tributárias. Diante disso, a entidade ressaltou que ainda há falta de previsibilidade no planejamento e uma quebra de expectativa em relação ao retorno dos investimentos no setor.
“Nesse contexto, a competitividade dos negócios depende de uma série de decisões e estratégias em relação ao futuro, visto que todas as empresas operam expostas a algum grau e tipo de risco”, destaca o presidente da CNT, Vander Costa, que ressalta, ainda, que o setor de transporte e logística não é exceção à regra.
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“A atividade transportadora permeia todas as demais e impacta diretamente as cadeias de suprimento e o desenvolvimento do país, estando sujeita à influência dos ambientes nacional e internacional”, conclui.
Entre os três principais riscos listados pela confederação, são identificados outros dois de origem social: a atuação de crime organizado nacional e/ou transnacional e a escassez de mão de obra qualificada.
Em resumo, a entidade destaca que é necessário desenvolver no país uma cultura de gestão de grandes riscos, o que demanda a adoção de estruturas permanentes de identificação e monitoramento das potenciais ameaças.
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*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
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