Presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta terça-feira (20/6) que o prazo estipulado para o programa de incentivos para baratear o preço dos carros populares não é definitivo. Cerca de 70% do valor reservado para o programa já foi utilizado. Assim que se esgotar o recurso, independentemente do prazo, deve ser encerrado.
“Essa não é uma decisão definitiva, mas provavelmente acabou os R$ 500 milhões, acabou o programa, o estímulo. Vai continuar o do caminhão e do ônibus porque esse é mais demorado, porque você tem que retirar da rua o caminhão antigo ou ônibus antigo para renovar a frota. Mas essa é uma decisão um pouquinho mais a frente”, disse Alckmin.
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Ao todo, o governo destinou R$ 1,5 bilhão para o programa de desconto, sendo R$ 500 milhões para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não havia margem para ampliar os recursos.
“Vai continuar o do caminhão e do ônibus, porque esse é mais demorado, você tem que retirar da rua o veículo antigo para renovar a frota. Mas essa é uma decisão um pouquinho mais à frente”, explicou o presidente.
Alckmin emendou: “Agora, o fato é que foi um sucesso. E mostrou o seguinte: reduza um pouco a carga tributária que vende mais”. Segundo ele, o incentivo fiscal não é uma renúncia e sim uma compensação. “Eu não venderia esses veículos e a medida que eu vendo eu arrecado IPI, PIS/Cofins, então eu recupero grande parte desse crédito”, argumentou.
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