CB Poder

Presidente do CN-Sesi defende reforma tributária: "Maior produção e consumo"

Reforma vai criar maiores condições de competitividade internacional para empresas brasileiras, afirma Vagner Freitas

Henrique Fregonasse*
postado em 19/06/2023 17:33 / atualizado em 19/06/2023 20:49
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

O presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (CN-Sesi), Vagner Freitas, defendeu a reforma tributária proposta pelo Congresso. Segundo ele, a medida visa aumentar o consumo e a produção nacional, o que tem grande potencial de fortalecer a Indústria nacional. Ele ressalta, ainda, que o texto propõe um sistema de simplificação das tributações, o que facilitaria para as empresas.

Em conversa com o CB Poder - parceria entre Correio e TV Brasília - desta segunda-feira (19), Vagner Freitas alegou que o Brasil tem sofrido avanços econômicos inquestionáveis em relação ao controle da inflação e à perspectiva do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), os quais acredita ser resultado de “práticas importantes que o governo tem adotado”. Segundo o presidente do Conselho do Sesi, esses avanços têm trazido reconhecimento internacional para o Brasil, mas ainda não são suficientes para garantir uma condição de competitividade para empresas brasileiras no cenário internacional.

O presidente do Conselho do Sesi trouxe uma leitura da reforma, dividindo-a em duas partes. A primeira consiste na simplificação do modelo tributário e seria, segundo ele, a mais “fácil” de se executar. Já a segunda consistiria na tributação da renda, invertendo a atual prática do Brasil, em que se tributa o trabalho e a produção, e não a renda.

Ao comparar as tentativas da gestão anterior, Vagner Freitas disse que o governo atual tem uma maior facilidade de diálogo com diferentes setores da sociedade. "Acho que este atual governo conseguiu criar uma coalizão no Brasil, um governo composto por várias matizes de pensamento que tem mais condição de dialogar com todos os setores da sociedade para fazer a reforma tributária. O governo anterior tinha uma característica de pouco diálogo com a sociedade e com setores. Provavelmente por isso não tenha conseguido”, afirma.

*Estagiário sob supervisão de Renato Souza

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