Reforma tributária

Serviços terão "todo o tempo" para discutir alíquota, diz Tebet

Ministra do Planejamento e Orçamento participou, nesta segunda (12/6), de reunião com integrantes do Conselhão em São Paulo, na sede da Febraban

Victor Correia
postado em 12/06/2023 13:12 / atualizado em 12/06/2023 13:13
 (crédito: Washington Costa/MPO)
(crédito: Washington Costa/MPO)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou nesta segunda-feira (12/6) que a discussão da reforma tributária tratará de alíquotas diferenciais para alguns setores, principalmente para o de serviços. Tebet avaliou ainda que o "novo Pac [Programa de Aceleração de Crescimento]" pode fazer o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegar a 3% em 2025.

"Terão todo o tempo, inclusive no Senado, alguns setores, especialmente o setor de serviços, para ver a questão da alíquota um pouco diferenciada em relação a essa cadeia de alguns setores de serviços. A gente sabe que essa é uma questão relevante", declarou a ministra ao chegar hoje para um café da manhã com integrantes do Conselhão em São Paulo, na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O texto da reforma tributária que foi enviado ao Congresso não inclui alíquota diferenciada para o setor, que se diz prejudicado com as mudanças na tributação. Áreas como saúde e educação foram contempladas.

Novo PAC

A ministra também declarou que, com as medidas econômicas do governo, espera um ritmo de crescimento maior nos próximos anos. Segundo ela, o "novo PAC", que ainda não tem nome definido, incluirá investimentos públicos e privados.

"É dessa forma que a gente vai fazer com que a gente saia dos 2% de crescimento, se Deus quiser, neste ano. Aposto até um pouco mais, não muito mais, para os 3% do PIB, como queremos todos nós, até 2025", acrescentou Tebet.

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