A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realiza nesta segunda-feira (12/6) a reunião para anunciar o limite máximo para reajustes nos planos de saúde individuais. O percentual será válido para o período de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024.
O índice será divulgado com um mês de atraso e será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados em maio. A estimativa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) é de que o reajuste a ser autorizado fique entre 10% e 12%. Segundo a entidade, a projeção leva em conta dados do setor disponibilizados no portal da ANS e cálculo de consultorias especializadas.
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8,9 milhões de beneficiários
O reajuste anual é calculado com base nas variações das despesas com atendimento aos beneficiários, intensidade de utilização dos planos pelos clientes e inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice deve ficar muito acima da inflação para os 12 meses encerrados em maio, de 3,94%.
O aumento valerá para contratos feitos a partir de janeiro de 1999 e poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário da contratação do plano. A medida vai afetar 8,9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares, o que representa 17,6% do total de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
No ano passado, a ANS havia autorizado um reajuste de 15,5% nos planos individuais, o maior índice desde o início da série histórica, em 2000. Em 2020, os planos ficaram congelados por causa da pandemia da covid-19. Já em 2021, pela primeira vez, a agência definiu redução de 8,19% nos valores das mensalidades.
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