O número de investidores pessoa física que operam renda fixa na B3 aumentou 59,4% em 18 meses, para 15,3 milhões, nos primeiros três do ano. É o que mostra um estudo divulgado pela empresa de infraestrutura de mercado nesta segunda-feira (5/6). No fim de setembro de 2021, quando saiu o primeiro levantamento da B3 sobre pessoa física que incluiu a renda fixa, eram 9,6 milhões de investidores da modalidade. À época, a Selic (taxa básica de juros) tinha acabado de atingir 6,25% ao ano; hoje, está a 13,75% ao ano, patamar que permanece há 10 meses.
Com a Selic em alta, o número de investimentos em renda fixa aumentou, chegando a quase R$ 1,8 trilhão no primeiro trimestre de 2023. Comparado ao mesmo período em 2022, a B3 cresceu cerca de 42% e trouxe 4 milhões de novos clientes na modalidade, elevando o número total de investidores a 15,3 milhões. Na renda variável também houve crescimento, com cerca de 1 milhão de abertura de contas nos últimos 12 meses, atingindo um número total de 5,3 milhões de associados.
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A B3 chega aos 17,6 milhões de investidores, já com a exclusão de duplicidades de investimentos em renda fixa e renda variável. O levantamento mostra também a faixa etária que mais passou a investir. São 5,3 milhões de aplicações em renda variável na companhia; 49% dos investidores têm entre 25 e 39 anos.
Na negociação do Tesouro RendA+, título disponibilizado em janeiro pela B3 e pelo Tesouro Nacional com foco para a aposentadoria, metade tem entre 25 e 39 anos, com concentração de 75% dos ativos entre os 42% com idade acima de 39 anos.
Perfil
Ainda segundo a pesquisa, quem investe valores maiores são as mulheres, ainda que homens sejam 77% dos investidores. Contudo, aqueles que começam a aplicar entram com valores cada vez mais baixos. No primeiro trimestre de 2023, a média do primeiro investimento é de R$ 80.
O número de Pessoas Físicas tem crescido desde 2018, com cerca de 700 mil clientes; em 2022 chegou-se à marca de 5 milhões — um aumento de mais de 700%.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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