GRUPO DE TRABALHO

Energia renovável: Petrobras cria GT com China Energy International

Durante o encontro com Prates, Lyu Zexiang informou que o governo chinês tem provisionado um aporte de US$ 100 bilhões para a China Energy International investir nos principais mercados mundiais

A Petrobras informou nesta quinta-feira, 4, que vai criar um grupo de trabalho com a China Energy International para analisar oportunidades de negócios conjuntas. A iniciativa, focada aos segmentos de geração de energia renovável e produção de hidrogênio verde, prevê o desenvolvimento de oportunidades de negócios para o segundo semestre de 2023.

Segundo a estatal, o grupo de trabalho será organizado pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim. A composição será definida nas próximas semanas pelas Petrobras e a China Energy Internacional, que enviará os nomes de seus indicados.

O gerente executivo de Relacionamento Institucional da Petrobras, João Paulo Madruga, ficará responsável por indicar os nomes da companhia. Segundo a empresa, a criação do grupo com a China Energy reforça a diretriz da nova gestão da Petrobras de ampliar seus investimentos no segmento de energias renováveis, buscando uma transição energética justa.

"Queremos nos firmar como a maior empresa de energia integrada do Brasil. Temos preços competitivos, bons parceiros, grandes projetos e estamos olhando novas oportunidades de negócios", afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Em nota, a estatal diz que a decisão foi anunciada pelo presidente Jean Paul Prates e o presidente da estatal chinesa, Lyu Zexiang, durante reunião realizada entre as duas empresas, em Brasília.

Aporte

Durante o encontro com Prates, Lyu Zexiang informou que o governo chinês tem provisionado um aporte de US$ 100 bilhões para a China Energy International investir nos principais mercados mundiais, entre os anos de 2021 e 2025.

O executivo da estatal chinesa declarou que do orçamento total da empresa ficou estabelecido que US$ 20 bilhões serão destinados a investimentos da companhia fora da China, sendo que importante parte deste montante poderá ser destinada ao Brasil, com foco nas áreas de geração de energia renovável, inclusive na produção de hidrogênio verde e de amônia.