Um levantamento realizado pela CAF, empresa especializada no segmento de identidade digital, mapeou dados referentes às principais tentativas de golpe registradas em canais digitais do país. O estudo, que abrange os três primeiros meses de 2023, revela que os homens são o gênero mais suscetível a cair em golpes no ambiente virtual, com um percentual de 61%.
No entanto, ao analisar apenas os segmentos de mobilidade, que abrange os serviços de delivery e deslocamento urbano — 2,14% (mulheres) x 1,37% (homens), e no comércio eletrônico (0,50% x 0,25%), as mulheres foram as mais afetadas pelos estelionatários durante o período. Somente nos serviços financeiros, houve superioridade no percentual de público masculino que foi vítima de fraude, 1,86%, contra 1,65% das mulheres.
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Por idade, o Mapa da Identidade e Fraude revelou que o maior volume de golpes ocorreu entre pessoas em idade economicamente ativa — entre 24 e 39 anos — com 13%. O mesmo padrão se repete no setor de serviços financeiros (13%). Contudo, no setor de mobilidade o pico de fraudes está na faixa entre 44 e 49 anos, que abrange 20% do número total. Já no setor de comércio eletrônico, a idade mais comum das vítimas é entre 34 e 39 anos (25%).
Para a CMO (chief marketing officer) da CAF, Vanita Pandey, esses números mostram que as empresas precisam se proteger e garantir a segurança dos clientes, independentemente da idade. “É fundamental adotar medidas de segurança eficazes e realizar campanhas educativas para conscientizar as pessoas sobre fraudes comuns em sua faixa etária”, avalia.
Por estado
A pesquisa também mostra que, no Brasil, o estados que concentram o maior número de tentativas de golpes, com base em dados do primeiro trimestre de 2023, são São Paulo, com 27% de todas as fraudes do país, seguido por outras duas unidades federativas da região Sudeste: Rio de Janeiro (15%) e Minas Gerais (8%).
Ao considerar a incidência de fraudes por habitante, o Pará lidera a estatística, com 3,64% de incidência, o que representa mais que o dobro do percentual da média nacional. Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas e Distrito Federal completam a lista de UFs com mais de 2% de incidência.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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