O secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Vitor Saback, destacou a importância do governo contribuir de todas as formas para ajudar no combate ao garimpo ilegal de ouro. Saback participou, nesta terça-feira (16/5), do Correio Debate: Caminhos do Ouro, promovido pelo Correio Braziliense, com apoio da Casa da Moeda do Brasil.
“É de igual importância o caminho que percorremos para combater as ilegalidades, precisa da contribuição do governo. Hoje a gente tem o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um mineiro, do estado que mais minera do país, que é um profundo conhecedor da mineração e da atividade minerária”, disse. Segundo o secretário, o ministério tem uma missão clara, deixar o caminho que eu tenho que trilhar mais leve. Saback explicou que o ministro já deu todas as diretrizes de como fazer e auxiliar no combate da ilegalidade.
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De acordo com Saback, a primeira diretriz é a sustentabilidade e o meio ambiente. "O meio ambiente tem que entrar na raiz, no DNA, tem que entrar no modelo de negócios das empresas”, afirma. “O mundo hoje discute transição energética, mudanças climáticas, e nisso, nós falamos também sobre mineração. Se a gente tem a esperança de no futuro ter temperaturas menores, a questão passa pela mineração”, pontua.
O secretário disse ainda que a segunda diretriz é a segurança da mineração. “Nos teremos um forte trabalho dentro da secretaria para não termos que falar de idenização e sim de recursos para prevenção”, disse. “Esse é o caminho, porque nós vemos muitos empreendimentos tratando a segurança de forma adequada, então é possível que isso seja feito para todo o setor”, alega.
Já a terceira diretriz, é entender que a mineração agrega valor na comunidade na qual ela está inserida. “Não dá para falar sobre mineração em um estado onde o caminho para a mineradora tem um grande asfalto e o caminho para o centro da cidade seja de uma estrada de terra”, afirma Saback. “Então, isso é algo que o governo também quer reivindicar. A mineração traz benefícios para a localidade onde ela está inserida e isso tem que ficar muito claro. A mineração vem como uma benção, um bálsamo. Aquela extração mineral, tem que ter a oportunidade de transformar a realidade daquela comunidade”, completou Saback.
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