Há mais de 300 anos, a Casa da Moeda atua com propósito de fabricar e garantir a originalidade da moeda do Brasil. Com esses valores em mente, o atual diretor da instituição, Márcio Luís Gonçalves Dias, acredita que, com a expansão do Selo Fiscal Inteligente, que identifica a autenticidade do ouro extraído, haverá uma queda natural no garimpo ilegal.
“Em relação à redução do garimpo ilegal, isso é um processo. O que eu posso lhe garantir é que o êxito desse projeto vai coibir a utilidade do garimpo ilegal. E sem utilidade, não há ilegalidade. Se no final, se na ponta, qualquer material for identificado como atentatório aos direitos humanos, ou atentatória ao meio ambiente, e haverá um controle efetivo disso, é evidente que desestimulará (os ilegais)”, afirmou Gonçalves Dias, durante o Correio Debate: Caminhos do Ouro, promovido pelo Correio Braziliense.
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Atualmente, a Casa da Moeda estuda um novo modelo de rastreabilidade para garantir mais segurança em relação à procedência do ouro e facilitar a identificação de criminosos. Hoje, já existe o selo digital, que está presente desde 2004 e é concedido através de um sistema blockchain - de banco de dados digital - e deve ser ampliado, através de estudos obtidos por meio de experiências internacionais, como explicou o próprio diretor.
“A Casa da Moeda, quando se lançou na pesquisa desse novo modelo, desse novo projeto, ela já levou em consideração experiências internacionais. Então ela não lida com experimentações. Não é algo que precise de um período de simulação muito intenso para se retornar à nova modelagem ou ao novo projeto. Então esse BPMN é um pouco reduzido”, sustenta.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
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