O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022, o que representa um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 21%. No trimestre, o valor adicionado à sociedade superou R$ 21 bilhões, de acordo com comunicado da instituição divulgada nesta segunda-feira (15/5), após o fechamento dos mercados.
"O resultado se traduz pelo crescimento responsável da carteira de crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela inadimplência sob controle e pelo foco na diversificação de receitas e controle de custos", destacou a nota da instituição financeira. Segundo o comunicado, a performance do banco nos primeiros três meses do ano "demonstra o objetivo de entregar resultados sustentáveis e superar as expectativas dos clientes, mercado e sociedade".
A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, cresceu 2,7% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2022, somando R$ 1,03 trilhão. Na comparação em 12 meses, o avanço foi de 16,8%. A carteira ampliada de clientes pessoa física teve uma expansão de 3,5% na comparação trimestral e de 11,7% em 12 meses, somando R$ 300,1 bilhões, "influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+3,0% no trimestre e +9,6% em 12 meses) e do crédito não consignado (+3,7% no trimestre e +9,3% em 12 meses)".
Na pessoa jurídica, o crescimento da carteira foi 12,7% em 12 meses, atingindo R$ 362 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) com evolução de 3,4% no trimestre e 24,2% em 12 meses.
De acordo com informações do banco, o desembolso de empréstimos para para empresas lideradas por mulheres cresceu 36%. Destaque também para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que, no trimestre, totalizaram R$ 2,5 bilhões.
No crédito agrícola, o avanço de financiamentos por meio do Plano Safra avançou 30% em relação à safra anterior, para R$ 148,4 bilhões.
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