O governo fez um importante aceno ao agronegócio no relançamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), também conhecido como "Conselhão". "Temos aqui no Conselhão uma presença maior do que nas edições anteriores de empresas do agronegócio", declarou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante o evento no Palácio do Itamaraty.
O segmento, um dos mais críticos à gestão petista, foi contemplado com 11 assentos, incluindo o presidente da Cosan, Rubens Ometto, e Eraí Maggi, empresário do ramo da soja. Também fazem parte o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), João Martins, e Ayala Ferreira, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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O Conselhão foi criado por Lula em 2003, depois extinto por Jair Bolsonaro. A lista, divulgada nesta manhã pela Presidência, conta com 246 integrantes de diferentes áreas de atuação, incluindo empresários, banqueiros e também influenciadores digitais, com representantes de todos os estados e do Distrito Federal. Segundo Padilha, a nova representação do Conselho reflete a mudança da economia brasileira em relação aos primeiros mandatos de Lula.
Ele também mencionou a presença de representantes da agricultura familiar, movimentos sociais e outros segmentos do campo, afirmando que o governo buscou representatividade. De acordo com o ministro, a lista de participantes do Conselhão é para “mostrar que no Brasil o diálogo é possível, que não queremos viver em um cercadinho, dentro das nossas bolhas”.
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