O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), defendeu o nome do advogado Raul Lycurgo para o comando da Eletronuclear. Segundo ele, o indicado é “correlato” ao setor elétrico.
“Tem, sim, uma vasta experiência na gestão pública. É procurador-geral de carreira, já passou pelo setor elétrico, foi diretor da Cemig, presidente da Taesa, que é a maior empresa de transmissão do Brasil. É correlato ao setor elétrico”, disse.
Ele participou da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta-feira (3/5), para prestar esclarecimentos sobre a indicação e apresentar os projetos da pasta para 2023. Os questionamentos foram feitos pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Julio Lopes (PP-RJ), que afirmaram que Lycurgo não possui conhecimento técnico na área de usinas nucleares.
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A indicação ainda depende de aprovação da assembleia da Eletronuclear. O nome do advogado também foi alvo de críticas por parlamentares da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares.
Currículo
Lycurgo é mestre em direito internacional pela American University — Washington College of Law, pós-graduado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em Direito e Política Tributária e também em Direito Econômico e das Empresas, além de bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Ele também atuou como Procurador Federal da Advocacia-Geral da União (AGU) de 2002 até junho de 2017, e como Diretor Jurídico da Cemig entre 2015 e 2017.
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