O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira (25/4) os dados referentes aos investimentos no Tesouro Direto em março deste ano. De acordo com a pasta, o valor total aplicado neste fundo de investimento atingiu o maior patamar em relação a toda a série histórica, com R$ 6,8 bilhões em dinheiro investido. Ao todo, 699.398 operações nessa modalidade foram registradas no mês passado.
A pasta também informou que os resgates somaram R$ 5,78 bilhões durante o mês, o que resultou em uma emissão líquida de R$ 1,06 bilhão. Mais da metade (53,5%) das operações de investimento registradas no mês de março foram equivalentes a valores inferiores a R$ 1 mil. O valor médio por operação foi de R$ 9.782,67.
A maior procura dos investidores em Tesouro Direto no mês passado foi pelo título de Tesouro Selic, que, só em março, totalizou R$ 4,32 bilhões em vendas, o que representa 63,1% de todos os investimentos. Além disso, os títulos indexados à inflação, como Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro RendA+, somaram R$ 1,7 bilhão, ou 24,4% do total.
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Por fim, os títulos prefixados, tais quais o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, somaram, ao todo, R$ 852,4 milhões em vendas, o que representa 12,5% do total de vendas. Segundo a pasta, o destaque principal do mês foi para o novo título Tesouro RendA+, com R$ 250,4 milhões em vendas, ou 3,7% do total.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori