O saldo de empregos formais em março foi de 195.171 postos de trabalho, resultante de 2.168.418 admissões e 1.973.247 desligamentos no mês, de acordo com os dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira (27/4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de março de 2023 ficou superior em 96.385 postos com relação a março de 2022, quando foram gerados 98.786 empregos formais no país, dados já com ajustes.
O resultado de março demonstrou um saldo positivo em 22 estados e em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas. No acumulado do ano, o saldo alcançou 526.173 postos de trabalho com carteira assinada. Já o estoque total recuperado para o Caged ficou em 42.970.598 postos, variação positiva de 0,24%, dos quais 4.594.601 são considerados postos de trabalho não típicos. Dos postos gerados em março, 158.529 podem ser considerados típicos e 36.642 não típicos.
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Entre os grupos populacionais, o saldo foi positivo para mulheres (+84.066) e para homens (+111.105), sendo identificado ainda um saldo positivo de 570 postos de trabalho para PCDs. No quesito raça/cor, o saldo foi positivo para pardos (50.366), brancos (10.393) e pretos (10.376), porém foi negativo para indígenas (2.360) e amarelos (94).
Serviços
O maior crescimento do emprego formal em março ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 122.323 postos de trabalho, com destaque para a Administração pública (defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais), que obteve o maior saldo (44.913), especialmente na educação (22.334) e saúde humana e serviços sociais (14.214). O setor da Construção Civil foi o segundo maior gerador de postos de trabalho no mês, com saldo de 33.641 postos formais.
Entre os estados, o destaque foi São Paulo, com geração de 50.768 postos (0,39%), principalmente no setor de serviços (37.299); Minas Gerais, com geração de 38.730 postos (0,86%); e Rio de Janeiro, que gerou 19.427 postos (0,57%) no mês. Os menores saldos foram verificados em Pernambuco, -5.266 postos (-0,38%), Paraíba -815 postos (-0,18%) e Rio Grande do Norte, -78 postos (-0,02%), com forte impacto na fabricação de açúcar e cultivo de cana-de-açúcar em Pernambuco e Paraíba, e na fabricação de álcool no Rio Grande do Norte.
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