Seguros

Presidente da CNSeg detalha plano que promete expandir oferta de seguro no país

Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, lançado em março, inclui 65 iniciativas, dentre elas seguros, como plano de saúde, mais acessíveis e flexíveis para a população

Raphael Pati*
postado em 11/04/2023 17:01 / atualizado em 11/04/2023 17:03
Dyogo Oliveira diz existir uma preocupação em garantir que um número maior de pessoas possa adquirir algum tipo de seguro -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Dyogo Oliveira diz existir uma preocupação em garantir que um número maior de pessoas possa adquirir algum tipo de seguro - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e ex-ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirma haver uma preocupação em garantir que um número maior de pessoas possa adquirir algum tipo de seguro. Ele comenta que, atualmente, o mercado de planos de saúde, por exemplo, é altamente enrijecido, o que faz com que o custo fique ainda mais alto.

“Se você está assegurado é sempre uma tranquilidade. Às vezes as pessoas falam ‘ah, não, o seguro é bom quando a gente não usa’. Mas não é verdade. Você usa o seguro desde a hora que você contrata, porque você já fica mais tranquilo, você já está garantido que, se der algum problema, você já está com a vida resolvida”, argumenta Dyogo, em entrevista comandada pelos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Rosana Hessel na edição desta terça-feira (11/4) do CB.Poder — programa do Correio em parceria com a TV Brasília.

Com o objetivo de aumentar em 20% a população atendida e a participação das seguradoras no PIB (produto interno bruto) brasileiro, a CNSeg e a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor) apresentaram, em março deste ano, o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros.

A ideia, além de expandir a atuação das empresas de seguro no país, é alcançar uma receita para o setor, de 10% do PIB, até 2030. Para isso, o projeto inclui 65 iniciativas de ação voltadas para o desenvolvimento de novos produtos com custo mais baixo, mais acessíveis e flexíveis, e que possam ser adaptados de acordo com a necessidade do segurado.

O executivo menciona na entrevista, ainda, sobre as ocorrências climáticas do início do ano, que, segundo ele, reafirmam a necessidade em se criar seguros voltados para desastres do gênero, tais como os que ocorreram em fevereiro em São Sebastião, no litoral norte paulista, que deixaram 65 vítimas.

Sobre o produtor rural, o presidente da CNSeg afirma que a categoria “está cada vez mais suscetível a problemas climáticos”. “Tivemos dois anos seguidos de eventos climáticos severos. Se ele não tem a proteção do seguro e ele perde a safra, ele não perde só a safra, mas ele perde até a propriedade, perde máquina, tem que vender, às vezes, a casa, para poder pagar as dívidas. Então a continuidade do trabalho dele depende do seguro”, comenta.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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