O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde chegou a 4,7 milhões em dezembro de 2022, o que representou crescimento de 1,6% no acumulado de 12 meses do ano passado nos setores público e privado. Os dados foram publicados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iees) nesta semana.
O estudo mostra que, do total de 4,7 milhões de empregados na cadeia da saúde em dezembro, ao menos 3,8 milhões — ou 80% dos trabalhadores — estavam vinculados ao setor privado com carteira assinada. Assim, haviam 2.203 empregados da saúde para cada 100.000 habitantes naquele mês.
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A região Centro-Oeste tem a maior concentração de empregados vinculados à saúde em relação à população (2.877 a cada 100 mil habitantes) e a região Norte possui a metade do que se observa no Centro-Oeste (1.421 a cada 100 mil habitantes). "Houve crescimento de 1,0% na média do país em relação a dezembro de 2021", diz a nota do Iees.
Na região Sul, o crescimento foi de 3,5% na mesma comparação, sendo que nessa região 2.279 pessoas estão empregadas na cadeia da saúde a cada 100 mil habitantes. Nesse contexto, o estudo destaca que a região Sudeste é a que mais emprega, contabilizando 2,3 milhões de trabalhadores, ou mais da metade das vagas formais.
"Em relação ao peso da cadeia no mercado de trabalho total, destacam-se Norte e Nordeste. Nessas regiões o emprego gerado pela cadeia da saúde representa 13,3% do emprego total. No Brasil essa proporção é em média 11,1%", continua a nota.
Desligamentos
Em dezembro de 2022, o saldo de emprego (diferença entre admitidos e desligados no mês) da cadeia de
saúde foi negativo em 41.398 empregos. O setor privado teve saldo positivo de 2.543 mil vagas no período, mas o setor público de saúde teve saldo negativo em 43.941 vagas.
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