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Custo de vida

Para sindicato, reajuste de medicamentos não virá imediatamente

Presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, diz que repasse do aumento de 5,6% no valor dos produtos depende, entre outros fatores, do estoque das farmácias

O presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, disse que o reajuste de 5,6% no preço dos medicamentos não deverá ser sentido imediatamente pelo consumidor. O principal motivo, entre outros fatores, é a reposição de estoques das farmácias em todo o país. 

"Nossa experiência mostra que o repasse não ocorre de imediato. O aumento [na prateleira] também depende de outros fatores, como os preços praticados pela concorrência, se as farmacêuticas continuarão dando os descontos e se as farmácias demoram a repor o estoque", afirma o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini. 

A partir de agora, o consumidor precisará ficar atento aos movimentos do mercado. "Nesse momento, a principal orientação ao consumidor é somente comprar medicamentos que foram estritamente necessários, verificar se os produtos são oferecidos na farmácia popular e realizar a pesquisa de preços", ressalta.  

O reajuste, no entando, está abaixo da inflação acumulada na última década. De 2013 a 2023, a inflação geral (IPCA) somou 98,4% ante uma variação de preços dos medicamentos de 65,4%. “Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirma Mussolini.

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