Dados do Raio X do Investidor Brasileiro mostra que 37% das mulheres brasileiras investem no mercado da bolsa de valores. A pesquisa, divulgada nesta semana, foi encomendada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha, e mostra que os investimentos ainda são mais comuns entre os homens — entre os entrevistados, 40% dizem investir.
A pesquisa ouviu 5.818 pessoas e mostra que no geral há um aumento no número de brasileiros investindo. Em 2021, 31% dos ouvidos diziam aplicar na bolsa — neste ano o número subiu para 36%.
O levantamento divulgado nesta semana mostrou o perfil das investidoras: 44% têm ensino médio e 35% têm o ensino superior, com faixa etária concentrada entre 35 e 44 anos (23%) e entre 45 e 59 anos (25%) e metade delas (50%) pertence à classe C.
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O estudo mostra que 33% declararam ter investimentos em algum produto financeiro em 2022, com alta de 5 pontos percentuais ante 2021. “É importante observar o recorte por gênero para que possamos entender como as mulheres estão lidando com o dinheiro, quais são suas dúvidas e preferências e também contribuir para que se sintam mais seguras e tenham mais autonomia na hora de tomarem suas decisões de investimento”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da Anbima.
A principal motivação das mulheres que investem é ter segurança financeira (47%). Em segundo lugar aparece o retorno financeiro (23%) e, em um terceiro lugar, poder retirar o dinheiro sem prejuízo em caso de necessidade (7%).
Sobre o tipo de investimento que usam, tanto homens quanto mulheres, mencionam a caderneta de poupança em primeiro lugar, ambos com o percentual de 26%. Fundos, títulos privados e compra e venda de imóveis aparecem em menor escala, com 3% das citações cada, o mesmo percentual de guardar dinheiro em casa/colchão.
Já quanto ao destino dos investimentos, a compra de um imóvel está em primeiro lugar, atingindo o mesmo percentual de menções (30%) entre homens e mulheres, e, na sequência, mantê-lo aplicado (mulheres, 19% e homens, 22%). Como em 2021, as mulheres (12%) superam os homens (9%) quando o destino do dinheiro é lazer, viagem e passeio.
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