A petrolífera estatal Petrobras e a multinacional norueguesa Equinor assinaram um acordo para estudar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos para geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial energético de 14,5 GW. O modelo de captação é usado com a instalação de turbinas em alto-mar, onde os ventos são mais fortes.
"Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética", declarou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
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Ao assumir o cargo, Prates anunciou que a geração eólica offshore seria prioridade para a estatal, bem como empresas de hidrogênio verde. Os sete projetos que serão avaliados são: Mangará (PI); Ibitucatu (CE); Colibri (RN); Aracatu II (ES); Aracatu I (RJ); Ibituassu (RS); e Atobá (RS). Os projetos são fruto da parceria firmada entre Petrobras e Equinor em 2018, e têm prazo de vigência até 2028.
"Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países", afirmou ainda Prates sobre o acordo. "Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, complementou.
O CEO da Equinor, Anders Opedal, também celebrou o acordo para o estudo de viabilidade. "A Equinor e a Petrobras têm uma longa história de parceria de sucesso. Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil", comentou.
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