O governo Lula pretende enviar a proposta de nova âncora fiscal ao Congresso antes da Semana Santa. Lideranças partidárias, sobretudo de oposição declarada, como PL e PP, consideram louvável a sinalização do Palácio do Planalto, mas ponderam que só será possível declarar apoio ou não ao projeto de lei complementar (PLC) após o texto ser formalmente entregue ao Parlamento.
Ontem, antes de levar a público a proposta de âncora fiscal, o ministro Fernando Haddad se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e integrantes da Casa. O ambiente foi de cordialidade, mas parlamentares ressaltaram que é preciso aprofundar a discussão.
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Líder da oposição, o senador Rogério Marinho (PL-RN) seguiu essa linha. "Fizemos indagações sobre política de salário mínimo, vinculação previdenciária e despesas que ficam permanentes e impactam na diminuição de capacidade que o governo tem de reduzir a dívida pública. As minúcias, só vamos saber após o texto", disse.
Apesar das ressalvas, Marinho vê pontos positivos. "O primeiro passo foi dado, o que já é importante. Se o arcabouço apresentado de fato der essa solidez (...), dando segurança para quem investe no Brasil, terá nosso apoio", encerrou.
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