Americanas venderá avião para ajudar a reestruturar empresa; entenda

A venda da aeronave faz parte do plano de recuperação judicial que prevê também a venda de ativos como a unidade de negócios Hortifruti Natural da Terra e participação da Companhia no Grupo Uni.Co

Correio Braziliense

postado em 21/03/2023 16:34 / atualizado em 21/03/2023 16:35

(crédito: Reprodução/Embraer)

A empresa Americanas vive um momento turbulento após admitir a dívida de R$ 43 bilhões. Como parte de recuperação da empresa está listada a venda de um jato executivo considerado o mais vendido pela Embraer, fabricante brasileira de aeronaves.

O Phenom 300, modelo EMB-505, é um dos mais executivos da categoria e, segundo a Embraer, teve média anual de 50 aeronaves vendidas por ano desde que começou a ser vendida, contabilizando mais de 640 aviões entregues.

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O modelo específico que será vendido pela Americanas foi fabricado em 2014, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e pode chegar a 847km/h. A aeronave tem capacidade para dois pilotos e até oito passageiros — de 6 a 10 pessoas.

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  Registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) do jato Phenom 300 da Embraer, sob propriedade da Americanas Reprodução/ANAC

Dívida da Americanas

Na quarta-feira (20/3), a Americanas entregou à Justiça do Rio de Janeiro o plano de recuperação judicial. Entre as proposições, a empresa indica que venderá uma série de ativos da empresa como a unidade de negócios Hortifruti Natural da Terra, participação da Companhia no Grupo Uni.Co e aeronave da companhia, o jato Phenom 300.

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A empresa irá utilizar até R$ 2 bilhões dos recursos dessas alienações de ativos com o objetivo de maximizar a redução da dívida que tem — sendo o primeiro R$ 1 bilhão levantado destinado à recompra de dívida a mercado e o saldo dos recursos levantados, limitados a R$ 1 bilhão, para recompra de dívida subordinada.

Com isso a companhia pretende reduzir seu endividamento a mercado, pós reestruturação, para R$ 4,9 bilhões.

*Com informações da Agência Estado