Estudo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, divulgado nesta quarta-feira (8/3), mostra que a participação das mulheres em cargos de chefia no serviço público cresceu entre o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL) e o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passando de 26%, em fevereiro de 2019, para 33%, no mesmo mês deste ano.
O levantamento feito pelo Observatório de Pessoal da pasta destacou que as mulheres representam 40% da força de trabalho do serviço público, mas uma fatia menor ocupa cargos de alto escalão. Outro dado que revela a desigualdade de gênero no serviço público é que entre as mulheres em cargo de liderança no governo, 38% tem filhos menores de idade. Já entre os homens, o percentual é bem maior, de 66%. "Com o papel do cuidado dos filhos culturalmente delegado para as mulheres na sociedade, elas ficam com menos oportunidades para o trabalho", destacou a nota divulgada pelo ministério.
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No comunicado, a ministra da Gestão, Esther Dweck, avaliou que a participação das mulheres ainda é baixa comparada com a presença da mulher em toda a administração pública e na sociedade e sinalizou que "é possível aumentar a participação feminina nos cargos de direção".
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“Apenas com uma orientação política do presidente Lula de que era importante aumentar a participação feminina na administração já foi possível ampliá-la”, disse a ministra. “Isso mostra que há espaço para pensarmos políticas que estimulem uma participação maior das mulheres nos cargos de direção", acrescentou. Segundo o comunicado, o governo federal, com apoio do Ministério da Gestão, "está comprometido em promover ações que ajudem a ampliar cada vez mais a participação das mulheres em cargos de liderança".
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