Na visão do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o setor de construção civil no país tem boas perspectivas para o ano de 2023. Ao citar programas como o Minha Casa Minha Vida, o retorno do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a retomada de obras paralisadas, Martins disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) incluiu a construção civil como ‘prioridade zero’.
“O objetivo principal deste novo governo é trabalhar na baixíssima renda, naquela pessoa que não tem um cadastro para obter financiamento. Então, o foco principal é o programa chamado FAR — Fundo de Arrendamento Residencial. Isso é para quem ganha até um ou dois salários mínimos, no máximo, que é o foco do governo”, afirmou o presidente da CBIC nesta quarta-feira (8/2), em entrevista ao CB.Poder — programa do Correio, em parceria com a TV Brasília.
Mesmo assim, José Carlos Martins disse esperar que o crescimento não deve atingir as mesmas proporções na comparação com os dois primeiros mandatos do presidente Lula, quando, por exemplo, o setor obteve crescimento de 11% em 2010, no último ano de governo do petista. Um dos fatores que motiva o crescimento menor, na visão de Martins, é a taxa Selic atual, de 13,75%.
“Nós continuaremos crescendo, só que não naquela mesma velocidade. Só que, lógico, a gente depende de alguns fatores. Aí a taxa de juros é preponderante nesse assunto. E como as coisas irão se comportar daqui para a frente, para a manutenção, ou, quem sabe, revisão para cima ou para baixo disso”, comenta o presidente.
DF é 4ª colocada em geração de empregos
Como explica o próprio presidente, a CBIC congrega entidades ligadas à construção civil, por meio de associações e sindicatos espalhados pelo Brasil. Atualmente há 97 empresas associadas em todo o país. Dentre elas, três estão instaladas no Distrito Federal — Sinduscon, Ademi e Asbraco.
Sobre o DF, o presidente lembrou que Brasília, entre as principais capitais do país, foi a 4ª colocada na geração de empregos na construção civil em 2022, permanecendo atrás apenas de São Paulo, Rio e Salvador.
“É uma cidade que está em franca expansão, e até pela característica de Brasília, da indústria ser de menor porte, você acaba não tendo a pujança que a construção civil tem aqui em Brasília. Então, sim, a construção civil é muito importante para a economia do Distrito Federal”, destacou Martins.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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