De acordo com o Ministério da Fazenda, a arrecadação total da Receita Federal atingiu o valor de R$ 251,745 milhões no mês de janeiro. Descontada a inflação, houve acréscimo real de 1,14% na receita, em relação ao primeiro mês de 2022. A explicação para o aumento, segundo o MF, vem de pagamentos atípicos do Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas (IRPJ), de 4,82%, somando R$ 57,931 milhões, e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além do comportamento de desonerações vigentes.
Ao desconsiderar fatores não recorrentes, o crescimento real da arrecadação no último mês seria de 8,99%. As principais variáveis que implicaram no aumento do recolhimento de impostos, foram o crescimento das vendas de serviços (6,00%) e do valor em dólar das importações (2,18%). Além disso, outras variáveis tiveram decréscimo em janeiro, como foi o caso da produção industrial (-0,84%) e das vendas de bens (-0,60%).
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Entre os principais destaques do mês passado, há o aumento real de 58,14% nos rendimentos de capital do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). A arrecadação total desta modalidade atingiu R$ 10 milhões em janeiro. Já os rendimentos do trabalho apresentaram arrecadação de R$ 21 milhões no mês passado, com crescimento real de 13,31%.
Além disso, a Receita Federal destacou o crescimento de 8,63% na arrecadação da Receita Previdenciária, que atingiu R$ 47,95 milhões no primeiro mês do ano, e também o aumento real de 9,67% na arrecadação do Simples Nacional em relação a janeiro de 2022, que tem contribuído positivamente na arrecadação das contribuições previdenciárias, segundo o órgão.
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* Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza
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