REAJUSTE

Entidades sindicais dizem que servidores enfrentam defasagem salarial de 27%

"O que foi apresentado até agora aos servidores não repõe as perdas da nossa carreira nos últimos sete anos", diz presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais e Federais Agropecuários

Victor Correa
Rafaela Gonçalves
postado em 18/02/2023 03:30
 (crédito: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)

Apesar de celebrar a retomada do diálogo entre governo e servidores, as entidades sindicais frisam que o valor do aumento sugerido pelo governo federal está longe de suprir a defasagem inflacionária, estimado em 27%. "O que foi apresentado até agora aos servidores não repõe as perdas da nossa carreira nos últimos sete anos. Vamos negociar também essa defasagem nas mesas setoriais de negociação, com foco na nossa carreira, inclusive", disse ao Correio o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Pablo de Macedo.

Em nota, a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) declarou que seus dirigentes "sugerem empenho na busca por mais recursos junto ao Congresso Nacional para que a recomposição das perdas salariais seja plenamente atendida, uma vez que a proposta do governo ainda não cobre o total dos prejuízos acumulados".

O Sindireceita, que representa os analistas tributários da Receita Federal, por sua vez, informou que a necessidade de recomposição mínima de 27% estava presente em um documento enviado ao governo de transição, no fim do ano passado pelos fóruns de servidores.

A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) também ressaltou que há espaço para a ampliação do orçamento destinado à recomposição salarial, e defende a inclusão de um reajuste do valor da contrapartida do governo nos planos de saúde da categoria, já que os servidores arcam, em média, com 70% do valor do plano.

"Sabemos das dificuldades no cenário, existe uma ansiedade grande da categoria, mas seguiremos em busca do atendimento de pautas que consideramos urgentes e justas, pois é preciso que o governo também leve em conta o arrocho que vem sendo imposto à maioria dos servidores federais nos últimos anos", argumentou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. 

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