O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi o entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (13/2). Por duas vezes durante a entrevista, jornalistas perguntaram ao economista sobre o fato de ele ter votado nas eleições presidenciais de 2022 usando uma camisa do Brasil, que se tornou símbolo dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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A utilização da camisa da seleção brasileira foi interpretada como uma manifestação de apoio político a Bolsonaro e teria incomodado aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sobre isso, em um primeiro momento, Campos Neto não quis dar explicações, sob a justificativa de que o voto é “um ato privado”.
Questionado novamente sobre a atitude, o presidente do BC argumentou que “está aprendendo”. “Estamos em um sistema muito polarizado, está todo mundo aprendendo. A autonomia do Banco Central é nova, eu vim indicado por um governo, também estou aprendendo. Espero conversar bem com qualquer governo”, disse.
“Eu acho que agora é hora da gente se unir, fazer um projeto pelo país, esquecer dessas coisas pequenas e pensar o que a gente precisa para fazer esse país crescer. é nesse debate que eu quero contribuir”, afirmou.
Campos Neto ainda garantiu que o Banco Central sempre prezou pela autonomia. “A gente (BC) sempre procurou convergência de ideias, nunca procurou nada em termos de colocação política. Nunca participei de nenhum ato político, de nenhuma campanha, não tenho mídia social. Sempre procuramos isolar o Banco Central”, argumentou.
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