A concessão do sistema rodoviário do Paraná será definido pelo menor preço de tarifa. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta quinta-feira (19/1), após reunião com o governador paranaense Ratinho Júnior (PSD-PR). O leilão será composto por seis lotes e as rodovias somam mais de 3,3 mil quilômetros de extensão.
“O esforço é manter o cronograma garantindo o leilão por menor preço de tarifa com a garantia de obras que melhorem a infraestrutura de transportes do estado”, afirmou o ministro.
Os 3,3 mil quilômetros integram pistas federais e estaduais – com duplicação de 1.782 quilômetros –, mais de 600 de faixas adicionais, terceira faixa e marginais, 10 contornos urbanos, ampliação de capacidade em quatro serras, inclusive com rampas de escape para caminhões, e 11 áreas de descanso para caminhoneiros. A expectativa é que 620 mil empregos sejam gerados – direta ou indiretamente com a execução dos projetos.
“A gente espera conseguir encontrar um caminho para publicar esse edital, que vai possibilitar um dos maiores leilões rodoviários do Brasil, o maior no momento, e assim impulsionar o desenvolvimento do Paraná”, completou Renan Filho, que apresentou nesta semana o Plano de 100 Dias para o desenvolvimento das atividades da pasta.
Concessão
Dos seis lotes, os dois primeiros foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) no governo passado. O lote 1 possui 473,1 quilômetros de extensão e é composto pelas BRs 277/373/376/476/PR e PRs 418/423/427. Já o trecho 2, das BRs 153/277/369/PR e PRs 092/151/239/407/408/411/508/804/855, tem 604,16 quilômetros.
Os outros quatro restantes ainda estão nas áreas técnicas do ministério e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em novembro de 2021, o governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), assumiu a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses, anteriormente administradas por seis diferentes concessionárias.