O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil pode fazer mudanças no pedido para adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A afirmação foi dada nesta quarta-feira (18/1) durante uma coletiva em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial.
Haddad esteve com o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, durante o evento. O ministro negou, contudo, ter abordado algum pleito do governo brasileiro durante o encontro, uma vez que a reunião foi rápida, de 15 minutos.
Segundo Haddad, o tema da OCDE está sendo tratado por um grupo de trabalho e será levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não existe nenhum impedimento para que o Brasil pleiteie uma adesão em conformidade com os seus interesses. Não há uma rigidez que é tudo ou nada. Você tem espaço para discussão", disse.
O economista informou que foi criado um grupo de trabalho para definir os termos de uma eventual participação do Brasil na OCDE para que, assim, o presidente Lula possa tomar uma decisão sobre o tema. "O Brasil já participa muito da OCDE. Essa aproximação está acontecendo naturalmente e, agora, vou ver com o Itamaraty e a Presidência da República os próximos passos", disse.
G20 e Mercosul
Ele falou ainda que a agenda que compreende temas como G20 e Mercosul também depende de uma reunião específica com o presidente Lula. É ele quem dará a linha a ser seguida, disse o ministro. "Relações do Brasil com o mundo são muito complexas, né? Envolvem muitos fóruns. O Brasil assume a presidência do G20, depois assume a presidência dos Brics, Mercosul", comentou o ministro.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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