O Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu uma nota, nesta terça-feira (17/1), criticando o silêncio do presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre os atos terroristas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vandalizaram as sedes dos Três Poderes.
A entidade definiu a falta de um posicionamento de Campos Neto como “desconcertante”. O Sinal manifestou, em nota, repúdio à tentativa de desestabilização do Estado e reafirmou apoio às instituições, no dia seguinte aos ataques extremistas.
“O Sinal estranha tal apatia institucional principalmente quando, passados nove dias dos atentados contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, fato que, prontamente, o atentado foi repudiado por organizações dos variados setores da sociedade, inclusive a Febraban (Federação Brasileira de Bancos)”, diz a nota.
A entidade reivindica uma manifestação de celeridade na investigação dos responsáveis e compromisso com a democracia. “O Sindicato entende que o chefe do BC, instituição de Estado indispensável à promoção de um país mais desenvolvido e democrático, deveria vir a público manifestar-se em defesa da democracia e em contraposição a qualquer ameaça ao Estado Democrático de Direito”, cobrou a entidade.
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