Jornal Correio Braziliense

INFLAÇÃO

BBB23: com mesmo prêmio desde 2010, valor dobraria corrigido por inflação

A correção do valor do prêmio faz-se necessária para que, pelo menos, haja uma correção com a inflação acumulada desde 2010, quando o pagamento de R$ 1,5 milhão tornou-se regra aos vencedores do BBB

A máxima de que, com o tempo, o dinheiro perde cor e valor também é aplicada no caso dos milionários e dos futuros endinheirados. No caso da 23ª edição do Big Brother Brasil (BBB), o apresentador do programa Tadeu Schmidt anunciou que o reality show pagará ao campeão da temporada o "maior prêmio da história". No bojo desta premiação, o apresentador explicou que, além do valor final oferecido ao ganhador do BBB23, estariam outras quantias que poderiam crescer ao longo do programa. Ele, no entanto, não detalhou em quanto serão os valores. 

O reajuste do valor conquistado pelo vencedor do programa, como anunciado pelo perfil de Tadeu no Twitter, no último dia 5, seria necessário para que o valor de R$ 1,5 milhão - pago até a edição do BBB do ano passado - fosse corrigido pela inflação. Esse valor vem perdendo poder de compra desde quando foi instituído pela TV Globo, em 2010. 

Isso significa que R$ 1,5 milhão, oferecido em 2010, não vale o mesmo atualmente. Para tanto, o valor pago teria de ser R$ 3.218.185,52 - valor corrigido pelo IPCA Amplo, índice utilizado pelo IBGE para calcular a inflação. 

Como exemplos de vencedores do BBB, que não tiveram o valor corrigido pela inflação, é possível citar o ganhador do reality em 2022, Arthur Aguiar. Ele, que foi premiado com R$ 1,5 milhão, deveria receber o montante de R$ 3.058.626,98, caso houvesse uma correção monetária. 

Ocorre, porém, que os BBBs podem acumular prêmios ao longo da estadia na casa e, após saírem do reality, conseguem fechar contrato de marketing com marcas e anunciantes. Isso significa que, além do prêmio principal, os participantes da casa mais vigiada do país têm outras formas de acumular dinheiro. 

 

 

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