A agência de classificação de risco norte-americana Moody’s rebaixou a nota de crédito, ou ‘rating’, da Americanas (AMER3) de Ba2 para Caa3, a dois passos da pior nota (C). Com isso, ela segue o mesmo movimento de outras agências, como a Fitch e Standard & Poor 's, também dos EUA, que reduziram a nota da empresa brasileira.
“A imposição do status aos credores surge na sequência de uma forte deterioração da confiança e do risco de crédito elevado com incertezas relacionadas ao nível de endividamento da empresa e sua capacidade de quitar esta dívida, além do risco elevado de quebra de convênios e aceleração sem a suspensão automática concedida em 13 de janeiro”, informou a agência em nota, sobre a decisão.
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A Moody's também prevê que a empresa entrará em recuperação judicial dentro de um período de 30 dias, desde o anúncio da inconsistência contábil. Mesmo assim, ela acredita, também, que as Americanas apresentem alternativas para melhorar sua estrutura de capital, incluindo a negociação de uma possível injeção de capital por parte dos acionistas.
“As ações de classificação também refletem o aumento nos riscos de governança, em particular a falta de controles e transparência adequados, que substancialmente mina a credibilidade da administração”, afirmou, ainda, a Moody’s.
A agência segue um critério de classificação para indicar se uma empresa possui risco de crédito, ou não. Diante disso, a Moody’s sugere que a Americanas S.A. possui ‘extrema especulação’. Na última sexta-feira, a S&P e a Fitch já haviam cortado as notas de crédito da empresa.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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