O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, após encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, que espera concluir as negociações do acordo de comércio entre a União Europeia e o Mercosul até o fim do primeiro semestre. Scholz respondeu, sorrindo para Lula, que era testemunha da energia do colega brasileiro para conseguir "chegar à conclusão de um acordo tão ambicioso em tão pouco tempo".
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Questionado por jornalistas sobre a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Lula disse que sempre foi a favor da participação do país em organismos multilaterais, e que a adesão ao chamado clube das maiores economias do mundo "pode interessar" ao Brasil, mas que isso vai depender de contrapartidas. Lula lembrou que, em seus dois primeiros governos, manteve a posição de não aderir ao organismo, mas frisou que isso foi há 20 anos e que, hoje, o governo está aberto para examinar as condições para a adesão do país ao grupo. "Vamos avaliar o quanto pode ser bom para o Brasil", disse.
Lula e Sholz também se reuniram com uma delegação de empresários alemães e brasileiros que apontaram sugestões para a cooperação econômica Brasil-Alemanha. Segundo nota conjunta assinada pelas entidades industriais dos dois países — Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias Alemãs (BDI) e Comissão da Indústria Alemã para a América Latina (LADW) — uma das prioridades é o apoio da Alemanha ao pleito brasileiro para participar da OCDE.
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