Márcio França, o ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula, disse que deve ir ao Rio de Janeiro neste fim de semana para se reunir com o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD) e com a concessionária do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão. A afirmação ocorreu no Palácio do Planalto na noite desta quinta-feira (19/1). Preocupado com o atendimento dos usuários do terminal — que registrou um incêndio nesta quarta-feira (18/1) —, França não descartou a estatização do terminal para oferecer um melhor serviço ao público.
“São várias as providências possíveis, dentre elas evidentemente o governo pode, a qualquer instante, retomar a situação para poder não deixar a situação não ficar um caos para quem está chegando ao Rio”, destacou o ministro.
“O prefeito (Eduardo Paes), pediu a reunião para que a gente conversasse sobre as alternativas que ele enxerga, e tudo isso está vinculado a essa história da emergência do Carnaval, que é uma época que a gente sabe que é muito importante para o Rio de Janeiro e foi agravada pela questão do incêndio de ontem”, disse o ministro sobre a viagem.
"Caso não haja um formato digamos ortodoxo, nós vamos tomar providências porque o que não pode é não ter o serviço prestado”, completou destacando que o governo pode ter muitas medidas para garantir o serviço, até mesmo uma encampação.
França também apontou que o governo está fazendo uma revisão geral nos contratos de concessões de aeroportos: “Com relação aos aeroportos nós estamos fazendo a revisão de todas as concessões que foram feitas, as outorgas que foram feitas, para ver se está tudo correto, porque tem alguns prazos que ainda vão vencer para a frente de homologação e de contratação definitiva”.
Ele também apontou que espera superar o impasse no caso da relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), definida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “A gente também vai lá para poder conversar com as pessoas que estão hoje com a concessão. Porque essa nova concessão que vai ser feita com a nova licitação prevê a indenização de quem estava dentro, e aí existe divergência de números” destacou o ministro que disse que o impasse é da ordem de 100 milhões de reais que a atual concessionária cobra, a mais que o avaliado pelo governo.
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