O Ministério dos Transportes promete realizar 311 intervenções dentro do plano de 100 Dias do Ministério dos Transportes anunciado pelo titular da pasta, Renan Filho (MDB-AL), nesta quarta-feira (18/1), com investimentos na ordem de R$ 1,7 bilhão. Estão sendo retomadas 10 obras, realizadas 53 licitações, com previsão de 137 entregas de projetos e 49 inícios de obras ou liberações de ordem de serviços, além de 62 novas contratações até abril deste ano.
O objetivo é recuperar a malha rodoviária diante da iminência do início do transporte da safra de grãos de 2023 e dar seguimento a projetos ferroviários fundamentais, além de melhorar a segurança nas estradas. "Temos dois desafios nesse período, que são as chuvas intensas e o pico de escoamento da safra de grãos que se aproxima", disse o ministro.
Com isso, a expectativa é entregar 861 quilômetros pavimentados, revitalizados e sinalizados até abril de 2023. Ainda haverá a construção e revitalização de 72 pontes e viadutos no mesmo período. As principais entregas estão incluídas em 12 rodovias que cortam o país. São elas: a BR-432/RR, BR-364/AC, BR-116/CE, BR-101/SE, BR-116/BA, BR-080/GO, BR-101/AL, BR-381/MG, BR-, 447/ES, BR-163/PR, BR-470/SC e BR-116/RS. Ao menos 72 pontes serão substituídas ou revitalizadas.
Ainda de acordo com o ministro, o governo pretende priorizar e fortalecer o uso dos recursos já existentes para obras da iniciativa. “Vamos investir nos grandes corredores de transporte, nas duplicações de rodovias e nas integrações ferroviárias para a ampliar competitividade da nossa economia. Estamos fazendo o reordenamento do ciclo de planejamento para os próximos quatro anos”, afirmou.
Economia
Meta ambiental
Para o ministro, a ampliação dos investimentos fortalece a competitividade internacional, considerando as questões relativas ao licenciamento ambiental do país. “Nossa meta é interromper a involução do setor dos últimos quatro anos. Estamos abertos a aprimorar nossos procedimentos para atrair mais investimentos privados, somando esforços com os recursos públicos”, concluiu.
Para isso, o ministro explicou que a pasta trabalha de forma articulada com outros ministérios, como o de Meio Ambiente e da Defesa, para acelerar a execução das obras considerando a sustentabilidade ambiental das ações.
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