Diante das ameaças de mobilização de grupos bolsonaristas, as refinarias da Petrobras estão sendo monitoradas nesta segunda-feira (9/1). A Federação Única dos Petroleiros (FUP) mapeou a evolução das manifestações políticas nas unidades da petroleira por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e emitiu uma nota alertando para possíveis ataques e bloqueios.
O plano, que circula nas redes sociais e entre grupos bolsonaristas, seria interromper o fornecimento de combustíveis no país e gerar uma crise de abastecimento. “Estes possíveis atos podem colocar em risco os ativos da Petrobras, a integridade física dos trabalhadores destas unidades, assim como o entorno destes ativos, e comprometer o fornecimento de combustíveis para a população”, alerta a FUP.
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Monitoramento
As refinarias estão operando normalmente e até então não foi identificada a presença de extremistas, mas as ameaças têm sido acompanhadas pela direção da companhia e as autoridades policiais dos estados. A petroleira reforçou a segurança na Reduc (Refinaria Duque de Caxias, no Rio), Replan (Refinaria de Paulínia, em São Paulo), Revap (Refinaria Henrique Lage ou Refinaria do Vale do Paraíba, também em São Paulo), e Refap (Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul).
O senador Jean Paul Prates, indicado para a presidência da companhia, disse que acompanha o tema e conversou com o ministro da Defesa e Segurança Pública, Flávio Dino, e com os governadores de alguns estados. O atual presidente interino da estatal, João Henrique Rittershaussen, informou que as equipes de segurança da empresa foram acionadas e as autoridades de segurança pública foram alertadas sobre o tema.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia garantiu que “o abastecimento nacional de combustíveis e funcionamento normal de refinarias, terminais e bases de distribuição. Monitoramento e articulação do governo asseguram o suprimento”.
Em articulação com as entidades vinculadas, a pasta disse ainda que “tem garantido a normalidade do abastecimento nacional de combustíveis e o funcionamento adequado de refinarias, terminais e bases de distribuição. Além de monitorar o status de protestos nessas estruturas, seguimos atentos e em articulação com outras pastas e estados para assegurar o suprimento”.
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