A produção industrial nacional teve, em novembro de 2022, uma queda de 0,1% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5/1), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda veio após o setor avançar 0,3% no mês anterior, quando interrompeu dois meses consecutivos de taxas negativas e que acumularam queda de 1,3%.
Frente a novembro de 2021, na série sem ajuste sazonal, a indústria cresceu 0,9%, após também acelerar em outubro (1,7%), setembro (0,4%) e agosto (2,8%) de 2022. No ano de 2022, no entanto, o setor acumula redução de 0,6% e, em 12 meses, queda de 1,0%.
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Atividades
Vale destacar que na variação negativa de 0,1% da indústria na passagem de outubro para novembro, apenas uma das quatro grandes categorias econômicas e 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram queda na produção.
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de indústrias extrativas (-1,5%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%). A pesquisa destaca também os recuos registrados pelos ramos de produtos têxteis (-5,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,8%), de produtos de metal (-1,5%) e de produtos de minerais não metálicos (-1,2%).
Por outro lado, entre as 15 atividades em crescimento, produtos alimentícios (3,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,4%), bebidas (10,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%) exerceram os principais impactos.
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (3,1%), de produtos de madeira (7,4%), de produtos diversos (6,5%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,5%).
Bens de consumo duráveis
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-0,4%) assinalou a única taxa negativa e marcou o terceiro mês consecutivo de queda, período em que acumulou perda de 4,1%.
Por outro lado, os setores produtores de bens de capital (0,8%), de bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) e de bens intermediários (0,4%) tiveram expansões nesse mês, com o primeiro eliminando parte do recuo de 4,4% acumulado nos meses de outubro e setembro de 2022; e os dois últimos avançando pelo segundo mês seguido e acumulando nesse período crescimento de 0,9% e 1,1%, respectivamente.
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