A indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobras foi avaliada positivamente por pesquisadores do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). O anúncio, feito nesta sexta-feira (30/12), pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorre após a mudança na Lei das Estatais, que agora permite a indicação de políticos para altos cargos de gestão nestas empresas.
Mahatma Ramos dos Santos, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), destaca a posição crítica de Prates ao Preço de Paridade de Importação (PPI) adotado pela Petrobras durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A política de preços motivou uma série de aumentos até a adoção de medidas governamentais para controle de preços gerais de combustíveis.
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“A indicação de Jean Paul Prates à presidência da Petrobras significa uma mudança estratégica na empresa, uma vez que sua avaliação da atual gestão sempre teve um olhar crítico. Além disso, o senador tem uma longa trajetória técnica e de ativismo legislativo no setor de energia, o que o coloca como um especialista respeitado sobre o tema", avaliam os pesquisadores.
Com a entrada de Prates, o instituto aguarda a revisão das normas da companhia nacional de petróleo e gás, terceiro maior empresa do mundo do setor. "A expectativa do Ineep é de que a nova gestão da Petrobras faça uma revisão das diretrizes da companhia no sentido de recolocá-la como empresa integrada e diversificada”, dizem.
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