Tesouro Nacional

Colchão da dívida aumenta 11% e cobre pagamentos dos próximos 9 meses

A reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública aumentou 11% em relação ao mês anterior, passando de R$ 1.028,85 bilhões para R$ 1.142,00 bilhões

Em novembro, a reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública aumentou 11% em relação ao mês anterior, passando de R$ 1.028,85 bilhões para R$ 1.142 bilhões. A informações foram divulgadas pelo Tesouro Nacional na tarde desta terça-feira (27). 

A reserva compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos. Por definição, a colchão da dívida pública constitui um subconjunto das disponibilidades de caixa depositadas na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central.

Ainda de acordo com os dados do Tesouro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 4,11% ou de R$ 1.096,94 bilhões. Com isso, o índice de liquidez aponta a suficiência da reserva para cobertura dos vencimentos dos títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi).

Para o seu cálculo, são considerados os vencimentos de principal e juros dos títulos em poder do público, além dos juros dos títulos emitidos para o Banco Central. A projeção, a valor corrente, considera apenas as emissões já ocorridas e um cenário específico. 

De acordo com o Tesouro, o nível atual do índice garante o pagamento dos próximos 9,30 meses de vencimentos. Cabe destacar que os meses de janeiro, março, maio e julho de 2023 concentrarão vencimentos estimados em R$ 943,93 bilhões.

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