Tesouro Nacional

Dívida pública brasileira chega a R$ 5,87 trilhões, segundo dados do Tesouro

Dívida pública brasileira chegou a R$ 5,87 trilhões em novembro deste ano, o que representa um aumento de 1,6% em relação ao mês anterior

Michelle Portela
postado em 27/12/2022 18:04 / atualizado em 27/12/2022 18:04
 (crédito: Reprodução/Google)
(crédito: Reprodução/Google)

A dívida pública federal (DPF) chegou a R$ 5,87 trilhões em novembro deste ano, o que representa um aumento de 1,6% em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, nesta terça-feira (27).

Em outubro, o endividamento nacional estava em R$ 5,78 trilhões, mas foi pressionado pelo efeito dos juros no montante, correspondentes a R$ 51,31 bilhões. 

Ainda de acordo com o Tesouro Nacional, o aumento de R$ 92,56 bilhões do estoque da dívida em novembro em relação a outubro ocorreu principalmente devido à alta das taxas de emissão líquida no valor de R$ 41,25 bilhões em títulos da dívida do governo federal. Em novembro, as emissões da DPF somaram R$ 67,09 bilhões e os resgates totalizaram R$ 25,84 bilhões.

O Tesouro avalia como positivo o cenário externo. "O mês de novembro foi marcado pelo aumento de apetite por risco, com dados de inflação dos EUA abaixo do esperado e expectativas de retomada da economia chinesa. Reflexo nos CDS emergentes", diz a divulgação do órgão. 

Contudo, a cenário de incertezas fiscais para 2023 permitiu "elevada volatilidade e elevação do nível da curva de juros futuros (investidores cobrando juros mais altos)".

O que é a DPF?

A dívida pública federal é aquela contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o deficit orçamentário do governo federal para pagar despesas acima da arrecadação, ocorrida por meio de impostos e contribuições.

Validade

Atualmente, a média de vencimento da dívida pública federal é de 3,98 anos, ou seja, se o governo não rolasse a dívida, esse seria o prazo para quitá-la. O custo médio da dívida pública federal acumulado em 12 meses subiu de 10,04% ao ano, registrado em outubro, para 10,16% ao ano, em novembro.

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