Foi editada pelo governo de Jair Bolsonaro uma medida provisória que zera as alíquotas de tributos federais PIS/Cofins sobre as receitas de empresas do setor aéreo por quatro anos. O Ministério da Economia estima que a perda de arrecadação, ou renúncia fiscal, é estimada em R$ 505 milhões para 2024 e R$ 564 milhões para 2025. A medida só vira lei ao ser editada pelo governo, mas deixa de valer caso não seja votada pelo Congresso durante o período de validade.
Segundo o governo, o objetivo é reduzir custos operacionais e fomentar o crescimento do setor nos próximos quatro anos, já que, como informa a Economia, este foi um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19.
A medida vem na mesma semana em que os aeronautas organizam paralisações, reivindicando reajuste salarial acima da inflação, além de outras melhorias nas condições de trabalho. Na manhã desta sexta-feira (23/12), a greve entra no quinto dia consecutivo, após o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) negar a proposta oferecida por representantes das empresas aéreas na tarde da última quinta (22/12).
O Correio questionou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) sobre a possibilidade de a MP impactar em preços de passagens ou da possibilidade de a decisão ajudar as empresas a atenderem as demandas dos aeroviários. A Abear, no entanto, informou que ainda avalia a MP e que, por ora, não comentará o tema.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Newsletter
Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.