O dólar perdeu força e caiu à mínima aos R$ 5,3075 (-0,15%) no mercado à vista há pouco, após abrir a sexta-feira em alta e subir à máxima aos R$ 5,3320 (+0,27%). O mercado de câmbio mostra volatilidade diante dos sinais mistos do dólar no exterior e queda de commodities, com petróleo perdendo mais de 2% desde cedo por cautela com riscos de recessão global na esteira de altas de juros por bancos centrais nos Estados Unidos e Europa e incertezas sobre o crescimento da China em cenário de aumento de infecções pelo coronavírus na esteira do relaxamento de restrições à política de covid zero no país.
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Nos mercados de moedas no exterior, o dólar exibe viés de baixa ante moedas rivais, mas sobe ante vários pares emergentes do real, como peso chileno, peso mexicano, lira turca e rand sul-africano.
Do lado interno, o adiamento da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição para a próxima semana e a sinalização de que a revisão da Lei das Estatais pelo Senado pode ficar para 2023 ajudam a limitar a busca de proteção e alta no dólar, segundo operador de câmbio. Mas a queda de mais de 2% do petróleo pesa contra o real. Os ADRs da Petrobras em Nova York caíam 0,9% e os da Vale, 0,7% no pré-mercado em Nova York, enquanto o Ibovespa futuro perdia 0,62%, aos 105.200 pontos há pouco.
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Com a agenda interna esvaziada, a direção dos negócios pode ser mais influenciada pela volatilidade dos ativos no exterior.
No radar estão as prévias do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de EUA (11h45) e discursos de duas dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano): a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly (14 horas) e a diretora do Fed Michelle Bowman (15 horas).
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,59% na segunda quadrissemana de dezembro, ante 0,67% na primeira leitura do mês. O indicador acumula alta de 4,53% em 12 meses, menor que o avanço de 4,61% na primeira medição de dezembro.
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