O Ministério da Economia anunciou nesta terça-feira (22/11) um novo bloqueio no orçamento de 2022, de R$ 5,7 bilhões, durante entrevista coletiva do ministro Paulo Guedes. A equipe do chefe da pasta ressaltou que o bloqueio se refere a despesas discricionárias, ou seja, que não são obrigatórias.
Segundo ele, os fatores que mais influenciaram na opção pelo corte foram o aumento das despesas com a previdência (R$ 2,3 bilhões) e com a Lei Paulo Gustavo (R$ 3,8 bilhões).
O objetivo do bloqueio, de acordo com o Governo Federal, é cumprir o teto de gastos. Durante a coletiva, o ministro reiterou a importância da responsabilidade fiscal e disse que país esteve "em guerra" nos últimos anos, referindo-se à crise enfrentada pelo país durante a pandemia de covid-19.
"Nós estávamos em uma guerra, nós vencemos essa guerra e não vamos aceitar o discurso de que não houve responsabilidade fiscal", ressaltou.
Primeiro superávit em 7 anos
O Ministério da Economia também divulgou hoje o primeiro superávit primário após oito anos, de 0,4%, que poderia ser de 0,65%, não fosse o acordo sobre controle do Aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo.
*Estagiário sob supervisão de Thays Martins
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