COM APOIO INTERNACIONAL

llan Goldfajn é o 1º brasileiro presidente do BID e foi apoiado por Guedes

Economista brasileiro llan Goldfajn foi eleito presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) neste domingo (20/11). O ex-presidente do Banco Central recebeu apoio de 80,1% dos votos e derrotou outros quatro candidatos

O economista brasileiro llan Goldfajn foi eleito presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) neste domingo (20/11). Goldfajn é ex-presidente do Banco Central e recebeu apoio de 80,1% dos votos e derrotou outros quatro candidatos.   

A indicação de Goldfajn partiu do ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou da reunião extraordinária na qual foi realizada a votação. Em outubro, Guedes aproveitou as reuniões anuais do BID  e do Fundo Monetário Internacional (FMI), nos Estados Unidos, para pedir votos para o colega.

Goldfajn presidiu o Banco Central entre junho de 2016 e fevereiro de 2019, tendo sido indicado pelo ex-presidente da República Michel Temer. Recentemente, era diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

O economista concorreu com candidatos de cinco países membros: Argentina, Brasil, Chile, México e Trinidad e Tobago. Os candidatos participaram de sabatina com representantes dos países que integram o Banco, no dia 13 de novembro, o que permitiu apresentarem suas prioridades para o BID e sugestões para a instituição contribuir a recuperação econômica da região.

História

Criado em 1959, o BID será pela primeira vez comandado por um brasileiro — após ser presidido por cidadãos de México, Chile, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos da América. Maior instituição financeira multilateral de fomento e integração do mundo, o banco atua em áreas como educação, saúde e infraestrutura para proporcionar qualidade de vida à população da América Latina e Caribe, sendo a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento na região.

A vitória do candidato é reconhecimento da plataforma apresentada pelo Brasil para o banco que prioriza três eixos centrais:

• Infraestrutura física e digital, com mobilização de recursos privados e criação de oportunidades para a integração regional;

• Combate à pobreza, desigualdade e insegurança alimentar;

• Mudança do clima e biodiversidade.

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