A exportação de aço segue crescente no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela Associação Latino-Americana de Aço (Alacero), nesta sexta-feira (18/11). A expectativa de crescimento é de 2,7% para 2022, com estimativa de 0,6% para 2023, impulsionados pela recuperação de setores da economia, como o industrial. Em 2021, o setor cresceu 4,6%.
Somente o setor automotivo cresceu 32% de junho a setembro de 2022, mas a construção civil dificultou a evolução do setor, registrando queda de 5,7% no mesmo período. Máquinas mecânicas diminuíram 4% de junho a agosto de 2022, e uso doméstico caiu 16,7% no mesmo período.
Em relação aos insumos demandados na produção de aço, o petróleo diminuiu 1,2%, o gás, 0,1%, e a energia, 2,8% — todos os dados são de junho a agosto de 2022.
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América Latina
Os dados regionais de comercialização, contudo, preocupam autoridades do setor, embora registrem crescimento neste ano. Entre janeiro e agosto de 2022, as exportações de aço no acumulado registraram alta de 47,3%, totalizando 7.740,7 mil toneladas. Assim, as exportações aumentaram 10,7% em agosto em relação ao mês anterior. As importações, por sua vez, sofreram redução de 12,5% no acumulado de 8 meses de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 16.871,1 mil toneladas. Em agosto, o valor foi 25,4% superior ao de julho.
“A previsão é impulsionada pela menor demanda externa, enfraquecida por altas taxas de juros e queda do poder de compra. O mundo vive um processo inflacionário sem precedentes, amplamente distribuído entre os países”, analisa Alejandro Wagner, diretor executivo da associação que gera dados para o setor na região e atua como porta-voz da indústria.
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