A inflação anual no Reino Unido chegou a 11,1% em outubro, alcançando o maior patamar em 41 anos. Segundo os números, divulgados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais quarta-feira (16/11), o aumento das contas de energia e dos preços dos alimentos foram os principais motivos do aumento do índice, que estava em 10,1% em setembro.
A inflação, que vinha crescendo desde os meses finais de 2021 na Europa, em razão das medidas de confinamento social durante a pandemia, disparou neste ano. A suspensão completa do fornecimento de gás natural pela Rússia à Europa fez com que os preços da energia aumentassem muito, pressionando a inflação.
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A inflação teria subido para cerca de 13,8% em outubro se o governo não tivesse intervindo para limitar o preço das contas de energia doméstica, segundo o escritório. De acordo com o instituto oficial de estatísticas, os preços do gás dispararam quase 130% no ano passado e a eletricidade aumentou 66%. Mas o aumento dos preços dos alimentos também contribuiu para que a inflação atingisse esse nível recorde.
Com um teto para a energia e uma recessão iminente, os analistas esperam uma desaceleração da inflação. A meta do Reino Unido é de inflação de 2%, o que se atingiria somente em 2024. O Banco da Inglaterra espera que a taxa de inflação permaneça alta ao longo do próximo ano e deu sinal de que provavelmente aumentará sua taxa básica de juros pela nona reunião consecutiva em dezembro.
Segundo a autoridade monetária, o declínio da produção no terceiro trimestre provavelmente marcou o início de uma recessão, que durará até o fim do próximo ano e possivelmente até 2024.
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